Acuña, que teve passagens por clubes uruguaios como El Tanque Sisley, Boston River, Fénix e Liverpool, também acumulou experiência no futebol internacional, atuando na Grécia pelo Larissa e pelo Lamia. No ano passado, o atleta retornou ao Uruguai para defender novamente o Fénix, antes de se transferir para o Mushuc Runa, onde marcou oito gols em 15 jogos pelo Campeonato Equatoriano.
No entanto, a carreira de Acuña foi marcada por polêmicas. Em dezembro, ele foi denunciado por violência doméstica pela ex-mulher e precisou usar tornozeleira eletrônica por decisão da Justiça equatoriana. A notícia do seu falecimento chocou não só o mundo do futebol, mas também amigos, colegas de equipe e fãs, que expressaram suas condolências nas redes sociais.
O volante Manuel Ugarte, do Manchester United e da seleção uruguaia, que jogou com Acuña no Fénix, destacou a tristeza e a falta de crença diante da morte do atacante. Outros jogadores uruguaios, como Guzmán Rodríguez, Diego Hernández e Nicolás Quagliata, também prestaram homenagens nas redes.
A Associação Uruguaia de Futebol (AUF) lamentou a perda do jogador e prestou condolências à família, aos companheiros e amigos de Acuña. A morte precoce do atleta deixa uma lacuna no cenário esportivo e reforça a importância do cuidado com a saúde mental e bem-estar dos jogadores.
O legado de Mathias Acuña ficará marcado no futebol uruguaio e internacional, sendo lembrado não só pelo talento em campo, mas também por suas batalhas pessoais. A comunidade esportiva se une em luto e solidariedade neste momento difícil.