Com os números das últimas eleições apontando para um cenário bastante apertado, Orsi foi o candidato mais votado no primeiro turno, com 43% dos votos, enquanto Delgado contabilizou 26%. Este segundo turno marca a quarta eleição consecutiva que se decide dessa maneira, o que reflete uma tendência de polarização entre os partidos políticos do Uruguai. As últimas pesquisas eleitorais indicam uma leve vantagem para Orsi, embora haja um número historicamente elevado de eleitores indecisos, elevando a incerteza sobre quem realmente sairá vitorioso.
As sondagens mais recentes sugerem um quadro de empate técnico, com Orsi oscilar entre 47% e 48% dos votos, enquanto Delgado aparece com aproximadamente 46%. Ambos os candidatos estão mobilizados para angariar o apoio de eleitores que votaram em outros partidos na primeira volta, representando uma fração significativa dos votos em branco e nulos.
Orsi se apresenta como uma alternativa à continuidade das políticas sociais que marcaram os três mandatos consecutivos da Frente Ampla, implementadas entre 2005 e 2020. Em contraponto, Delgado defende um enfoque mais liberal, visando a redução de gastos públicos e atração de investimentos estrangeiros, um legado do atual presidente, Luis Lacalle Pou.
As urnas no Uruguai abrem às 8h da manhã e fecham às 19h30, e o voto é obrigatório para todos os cidadãos maiores de 18 anos. O próximo presidente do Uruguai assumirá seu cargo em 1º de março de 2025, e as expectativas para o novo governo são altas, considerando o impacto que a administração terá sobre as políticas sociais e econômicas do país.