Ursula von der Leyen e Zelensky discutem acordo de paz e adesão da Ucrânia à União Europeia em reunião crucial para a região.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, revelou na última quinta-feira que teve uma conversa produtiva com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. O tema central da discussão foi o avanço nas negociações para um acordo de paz visando a situação do país, assim como a jornada da Ucrânia rumo à adesão à União Europeia (UE).

Em comunicado nas redes sociais, Von der Leyen enfatizou que as conversas também abordaram a necessidade de reconstrução da Ucrânia. A líder europeia afirmou que a UE “apoia completamente” os esforços da Ucrânia para alcançar uma paz negociada. Ela se comprometeu a manter um papel ativo na busca por uma solução que garanta a paz duradoura na região do leste europeu.

Após sua conversa com Von der Leyen, Zelensky mencionou que, apesar de não ter conseguido participar de uma chamada recente com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e outros líderes europeus, ele foi informado sobre os desdobramentos. O presidente ucraniano expressou a intenção de continuar estabelecendo diálogos com nações europeias, como Alemanha, França e Itália, no intuito de avançar pelas vias da paz e consolidar a independência da Ucrânia.

Zelensky ressaltou a importância da inclusão da Europa nas tratativas de paz, afirmando que a guerra se desenrola no continente europeu e que a Ucrânia deve ser considerada uma parte integral da Europa. Ele também destacou que o país já está em vias de negociar sua adesão à União Europeia.

Em paralelo a essas discussões, o Kremlin anunciou que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, pode se reunir “nos próximos dias” com Trump para discutir a possibilidade de um cessar-fogo em território ucraniano. Este cenário mostra a complexidade da situação e as múltiplas camadas de diálogos que se desenrolam em torno do futuro da Ucrânia no contexto europeu e da segurança regional.

Este momento representa uma fase crucial nas relações entre a Ucrânia e a UE, além de ressaltar a relevância de uma abordagem diplomática em meio a um conflito que tem impactado a estabilidade da Europa.

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