Ursula Von der Leyen defende direito de Israel à defesa e alerta sobre a humanitária situação em Gaza em conversa com Netanyahu.



Neste domingo, 15 de outubro, Ursula Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, dialogou com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em um contexto de crescente tensão no Oriente Médio. Após a conversa, Von der Leyen expressou um forte apoio ao direito de defesa de Israel, apontando o Irã como um dos principais fatores provocadores de instabilidade na região. Suas declarações refletem a postura da União Europeia, que tem manifestado de forma reiterada preocupação com as ambições nucleares do Irã.

Em uma publicação em sua conta nas redes sociais, a líder europeia destacou que a Europa nunca aceitará que o Irã obtenha armas nucleares, reiterando assim a necessidade de um controle rigoroso sobre os programas nucleares e de mísseis do país. Essa posição não é nova; Von der Leyen já havia enfatizado o direito de Israel à autodefesa durante um pronunciamento feito na última sexta-feira, 13 de outubro.

A presidente da Comissão também sublinhou a urgência de buscar uma solução negociada para o conflito, afirmando seu compromisso inabalável com a paz e a estabilidade na região. Ela enfatizou que esforços diplomáticos contínuos são essenciais para a desescalada das tensões, um ponto crítico tanto para a segurança israelense quanto para a estabilidade regional.

Em relação à situação em Gaza, Von der Leyen expressou preocupações profundas quanto à crise humanitária que se desenrola na área. Sua conversa com Netanyahu incluiu uma chamada à ação para buscar um cessar-fogo e a liberação imediata dos reféns, condições que ela acreditou serem essenciais para alcançar um cessar definitivo das hostilidades. A opinião da presidente é de que soluções humanitárias e políticas são intrínsecas ao processo que visa restaurar a paz duradoura na região, destacando que a comunidade internacional também deve participar ativamente desse esforço.

Assim, as considerações expressas por Von der Leyen não só refletem uma posição clara da Europa, mas também ressaltam a complexidade e a seriedade da situação atual no Oriente Médio, onde o diálogo e a diplomacia são mais importantes do que nunca.

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