A UPA esteve a portas fechadas desde 30 de setembro, após um incidente alarmante em que um grupo de criminosos invadiu o estabelecimento com o objetivo de sequestrar um homem que acreditavam estar sendo atendido como resultado de uma rivalidade. Durante a ação, os assaltantes levavam dois pacientes, causando pânico entre os profissionais de saúde e os demais presentes.
Esse episódio não é um caso isolado; a região já enfrentou diversas situações críticas relacionadas à violência. Apenas uma semana antes do fechamento da UPA, a médica que trabalha na unidade teve seu carro atingido por balas enquanto a Polícia Militar realizava uma operação no Complexo da Pedreira, que fica nas proximidades. A insegurança aumentou de maneira alarmante na área, com relatos frequentes de assaltos e atos violentos que perturbam a rotina dos moradores.
No mesmo período, três ônibus foram sequestrados e bloqueados em ruas locais, demonstrando o clima de terror que paira sobre a comunidade. Moradores relatam que a insegurança nas redondezas da UPA se tornou algo comum, tornando a situação ainda mais insustentável.
Em sua declaração à imprensa, Paes destacou as medidas de segurança que serão implementadas para proteger tanto os funcionários quanto os pacientes da unidade. Ele afirmou ter conversado com o governador do estado, Cláudio Castro, que reafirmou o compromisso das forças policiais em garantir a segurança de todos. “É inaceitável que esses vagabundos continuem ameaçando os profissionais de saúde e prejudicando o atendimento à população”, declarou o prefeito, ressaltando que o serviço público não será interrompido em lugar nenhum da cidade. A reabertura da UPA representa um passo crucial na luta contra a violência e pela preservação da saúde da comunidade.