As ações implementadas incluem o fortalecimento do esquema de segurança privada dentro do ICHCA, que abriga onze cursos de graduação. Agora, a equipe de segurança terá a responsabilidade de abrir e fechar as salas de aula, uma medida que visa aumentar o controle sobre o acesso às dependências do instituto. Além disso, a Ufal flexibilizou os horários de expediente para os servidores, permitindo que adaptem sua rotina de trabalho em função dessa nova realidade de insegurança.
Em decorrência das ameaças, o curso de Relações Públicas, que é vinculado ao Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Arte, também optou por suspender temporariamente as aulas presenciais. A decisão foi tomada pelo colegiado do curso, numa clara manifestação de que a segurança dos alunos e professores é prioridade.
A Ufal comunicou que a questão da segurança será discutida em uma sessão extraordinária do Conselho Superior Universitário (Consuni), marcada para a próxima terça-feira. Neste encontro, a administração da universidade, juntamente com representantes do corpo docente, técnico e discente, buscará estabelecer novas deliberações e ações proativas para garantir a integridade de todos que frequentam a instituição.
As medidas adotadas pela Ufal refletem não apenas uma resposta imediata a um cenário alarmante, mas também um compromisso com a construção de um ambiente acadêmico seguro. A universidade busca, assim, prevenir que situações semelhantes se repitam, assegurando que seus estudantes e servidores possam exercer suas funções sem medo de represálias ou violência. A rodada de discussões no Consuni será uma oportunidade importante para fortalecer essa estratégia e assegurar que a segurança continue a ser uma prioridade dentro do ambiente acadêmico.
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