“Estamos vivendo um momento crítico em que as universidades federais se encontram à beira da sobrevivência; a Ufal, especificamente, já esgotou todos os recursos disponíveis para lidar com a crise atual. É uma situação desesperadora, e estamos clamando por soluções urgentes”, disse Tonholo. O reitor alertou sobre a urgência da situação e questionou até quando a instituição poderia manter suas atividades sem comprometer a qualidade do ensino.
Tonholo fez um apelo para que olhemos para a realidade que milhares de alagoanos enfrentam, ressaltando a importância do acesso ao ensino superior gratuito e de qualidade. “O tempo está passando, e, com ele, o direito à educação de muitos estudantes que sonham em ingressar na Ufal. A continuidade das nossas atividades está em risco”, afirmou.
Ele acrescentou que, caso a situação permaneça inalterada, a Ufal poderá operar apenas até setembro deste ano, uma vez que o orçamento atual não consegue cobrir as despesas mínimas. Com um passivo que já ultrapassa R$ 15 milhões, a situação torna-se insustentável. O reitor reforçou sua insistente solicitação de apoio das autoridades competentes para evitar um colapso que poderia resultar em um prejuízo irreversível à educação superior em Alagoas.
Tonholo concluiu seu discurso ressaltando que a resistência da instituição não é suficiente sem ações concretas e imediatas. Ele conclamou não apenas a comunidade acadêmica, mas também a sociedade civil e os governantes a se mobilizarem em prol de um futuro sustentável para as universidades federais.