O Banco Central havia anunciado o episódio mais cedo, indicando que “falhas pontuais em sistemas” da instituição foram detectadas. Essas falhas resultaram na exposição de dados pessoais, mas, de acordo com a Unicred, as medidas de contenção foram executadas prontamente para minimizar os danos.
A instituição detalhou que, assim que a ação maliciosa foi identificada, as contas possivelmente afetadas foram bloqueadas imediatamente para permitir uma investigação interna minuciosa. Além disso, foi realizado o reset dos dados de login e senha dos titulares dessas contas, que foram informados sobre o ocorrido. A Unicred assegurou que a ação maliciosa não comprometeu dados sensíveis, não resultou em transações financeiras fraudulentas e não afetou suas operações.
Em sua nota, a Unicred expressou pesar por qualquer inconveniente causado pelo incidente de segurança e reafirmou seu compromisso inabalável com a privacidade e segurança dos dados de seus cooperados. A entidade disponibilizou ainda um canal de comunicação via e-mail para atender a dúvidas e fornecer mais esclarecimentos àqueles que desejarem mais informações sobre o ocorrido.
O ocorrido levanta questões sobre a segurança dos sistemas de transações financeiras digitais, especialmente em um cenário onde o Pix tem se consolidado como uma ferramenta essencial para movimentações financeiras rápidas e eficientes no Brasil. A prontidão da Unicred em responder ao incidente de segurança demonstra a seriedade com que a instituição trata a proteção dos dados de seus cooperados e a integridade de suas operações.
O episódio serve como um alerta para as demais instituições financeiras sobre a necessidade de constantemente aprimorar e revisar suas políticas e sistemas de segurança, com o intuito de evitar episódios similares que possam comprometer a confiança do público e a segurança do patrimônio de seus clientes.