A Unicef expressou seu agradecimento ao Ministério da Saúde da Palestina, à OMS, à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente e às equipes de saúde que estão atuando incansavelmente para que a vacinação seja um sucesso. A expectativa é de que a transmissão da doença possa ser interrompida e a vida de muitas crianças seja preservada.
Uma notícia positiva foi o acordo firmado entre Israel e o grupo Hamas para permitir a realização das pausas humanitárias, possibilitando que as crianças sejam vacinadas contra a poliomielite. O representante da OMS na Palestina, Rik Peeperkorn, ressaltou a importância desse acordo para a continuidade da campanha de vacinação.
No entanto, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, expressou sua preocupação com a possibilidade de não conseguir vacinar todas as crianças nos três dias estipulados para as pausas humanitárias. Devido à insegurança na região, estradas danificadas e deslocamento de populações, existe a necessidade de estender a vacinação por mais um dia, se necessário.
A campanha de vacinação foi lançada após a confirmação do primeiro caso de poliomielite em Gaza em 25 anos, o que evidencia a importância de se manter a cobertura vacinal adequada para prevenir a propagação da doença. A OMS e seus parceiros têm trabalhado intensamente para garantir que todas as crianças sejam imunizadas e que a transmissão do vírus seja interrompida.
Com o sequenciamento genômico confirmando a ligação do vírus com a variante do poliovírus tipo 2, a cooperação entre as agências de saúde e autoridades locais é fundamental para conter o avanço da doença. A criança afetada já está recebendo os cuidados necessários e encontra-se em estado estável, o que reforça a importância da vacinação como medida preventiva para evitar a propagação da poliomielite.