A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, comentou sobre as implicações da suspensão e enfatizou que, caso os resultados das negociações entre a UE e os EUA não sejam considerados satisfatórios, medidas de retaliação estarão prontas para serem implementadas. A UE já havia aprovado um pacote inicial de tarifas de 25% sobre uma variedade de produtos americanos, que inclui itens como amêndoas, suco de laranja, frango, soja, aço, alumínio e tabaco. Essas tarifas estão programadas para entrar em vigor no dia 15 de abril, caso a situação não se modifique com a nova trégua anunciada.
O cenário atual reflete um ambiente comercial tenso entre os dois blocos, onde a UE, de um lado, busca proteger sua economia e evitar uma escalada na guerra comercial, e os EUA, do outro, tentam equilibrar suas relações comerciais enquanto lidam com pressões internas e externas. Von der Leyen reiterou que a entidade europeia continua a trabalhar em suas medidas de resposta, já que a situação pode mudar a qualquer momento.
Esse adiamento na resposta da UE, além de indicar um possível caminho para negociações mais produtivas, também acena a todos os setores envolvidos sobre a volatilidade que caracteriza o comércio internacional contemporâneo, onde disputas tarifárias podem rapidamente impactar a economia de países inteiros. A expectativa agora recai sobre os próximos meses, na medida em que negociações e posicionamentos devem ser avaliados continuamente.
