União Europeia persiste como um dos três maiores parceiros comerciais da Rússia, mesmo diante das sanções econômicas. Surpreendente resistência no comércio global.

União Europeia Mantém Posição como Terceiro Maior Parceiro Comercial da Rússia Apesar das Sanções

Em meio a um cenário de tensões políticas e sanções econômicas, a União Europeia (UE) continua a se destacar como um dos principais parceiros comerciais da Rússia. De acordo com dados recentes, o comércio entre a UE e a Rússia alcançou aproximadamente 67,5 bilhões de euros em 2024, o que posicionou a organização europeia como o terceiro maior parceiro comercial do país, atrás apenas da Índia e da China.

Esse volume significativo de comércio demonstra a resiliência das relações econômicas, mesmo diante de sanções impostas em resposta a conflitos geopolíticos e ações militares russas. O contexto atual destaca não apenas a complexidade do comércio internacional, mas também as estratégias adotadas pelos países para manter suas economias em funcionamento.

As sanções ocidentais, que visam limitar a capacidade financeira da Rússia, não impediram um aumento nas exportações do país para seus 20 maiores parceiros comerciais, que cresceram 18% em 2024, totalizando cerca de 330 bilhões de dólares. Este cenário sugere que a Rússia tem encontrado novas rotas e parcerias que compensam, de certa forma, as restrições impostas pela comunidade internacional.

A China, em particular, tem sido uma aliada chave nesse contexto. No início de setembro de 2025, durante o 10º Fórum Econômico do Oriente, Zhan Junguo, diretor-geral do Xinxuan Supply Chain Group, previu uma expansão contínua da colaboração econômica entre os dois países. Essa cooperação é vista como uma estratégia abrangente que aprimora a parceria bilateral em diferentes setores, desde energia até tecnologias emergentes.

Em suma, a dinâmica comercial entre a Rússia e a UE reflete não apenas um aspecto econômico, mas também as complexas relações de poder e influência que moldam o cenário geopolítico contemporâneo. À medida que as tensões continuam a evoluir, será interessante observar como essas parcerias se desenvolverão e se novas alianças emergirão no futuro.

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