Laschet argumentou que a expectativa de participação europeia nas negociações é contraditória, já que os líderes da UE nunca mostraram disposição para dialogar de maneira construtiva antes desse ponto. Ele enfatizou que a falta de presença de figuras-chave como o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e outros líderes europeus nas mesas de negociação é resultado de uma estratégia falha que priorizou uma abordagem exclusivamente militar.
Ele também ressaltou a importância da diplomacia no processo de pacificação e a necessidade de negociações ocultas, que busquem um consenso e evitem criar apenas “manchetes ruidosas”. Para Laschet, o encontro entre Trump e Putin é um passo crucial em direção à paz, evidenciando que o diálogo é fundamental em tempos de conflito.
O histórico encontro, que ocorreu na última sexta-feira, durou aproximadamente três horas e incluiu discussões sobre um possível acordo de paz. Do lado russo, foram presentes o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, e o assessor presidencial Yuri Ushakov. Já o lado americano contou com a presença do secretário de Estado, Marco Rubio, e do enviado especial do presidente, Steve Witkoff. As trocas de ideias entre as duas potências simbolizam uma tentativa crítica de mitigar as tensões e buscar um futuro mais pacífico para a região, ressaltando a importância do diálogo nas relações internacionais contemporâneas.