Apesar das contradições e imperfeições, a América sempre despertou paixões e admirações, representando tanto o lado negativo quanto o positivo da sociedade. É um país que abraça o dinheiro e as oportunidades, o egoísmo e a filantropia, o racismo e a luta pelos direitos civis. Entretanto, há um limite para o idealismo, especialmente quando a soberania de países aliados é ameaçada ou quando direitos humanos são colocados em segundo plano em nome de acordos comerciais.
O panorama político internacional, com a ascensão de líderes autocráticos e a fragilização das democracias, exige uma postura mais firme por parte dos defensores dos direitos humanos e da liberdade. Nesse contexto, a União Europeia se destaca como um contraponto à postura agressiva e nacionalista de Trump e seus aliados autocratas. A necessidade de resistir a esses líderes e garantir uma relação de igualdade é fundamental para preservar a democracia e a cooperação internacional.
É preciso reconhecer as vulnerabilidades e corrigir as falhas estruturais da Europa, fortalecendo sua autonomia em relação aos EUA e investindo nas indústrias do futuro. Defender os valores democráticos e a dignidade frente às agressões e ameaças é essencial para manter a coesão do projeto europeu e inspirar resistência daqueles que buscam combater os desmandos políticos e autoritários. A luta pela preservação da democracia nos Estados Unidos e em todo o mundo é um desafio conjunto, que demanda coragem, convicção e cooperação internacional.