Amorim, que se declara como bolsonarista convicto, afirmou que a confirmação de seu nome como candidato foi uma vitória, uma vez que o partido vinha sendo procurado para apoiar Paes. Ele ressaltou que a decisão do União de lançar uma candidatura própria representa um importante passo e que agora o foco será discutir projetos para a cidade, especialmente nas áreas de ordem pública e segurança.
O deputado descartou a possibilidade de uma divisão de votos na direita, já que seu concorrente, Ramagem, também conta com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro. Amorim enfatizou a importância de fortalecer uma frente de centro-direita, que inclua União, PL e até mesmo o PP, visando apresentar uma alternativa ao atual prefeito.
Essa não é a primeira vez que Amorim é cogitado para a prefeitura do Rio. Nas eleições de 2016, ele foi vice-candidato na chapa liderada por Flávio Bolsonaro, recebendo cerca de 424 mil votos e ficando em quarto lugar. Em 2019, seu nome foi lançado pelo PSL para a disputa em 2020, mas a candidatura foi descartada após a saída da família Bolsonaro da legenda.
Amorim ganhou visibilidade durante sua campanha para deputado estadual em 2018 ao quebrar uma placa em homenagem à vereadora Marielle Franco. Na ocasião, ele estava acompanhado de Daniel Silveira e Wilson Witzel, candidatos a deputado federal e governador, respectivamente. A relação próxima entre Amorim e Ramagem foi evidenciada com a confirmação da presença do deputado federal no evento de anúncio da pré-candidatura de Amorim. Ambos concordam que é fundamental unir forças na disputa eleitoral, principalmente diante do bloco de esquerda representado por Eduardo Paes.