Segundo o advogado João Henrique de Freitas, a avaliação médica determina que o procedimento cirúrgico é a única solução eficaz para o problema diagnosticado. As hérnias inguinais, que afetam a região da virilha, podem resultar em dor intensa e desconforto, o que justifica a urgência na intervenção médica.
A equipe médica, comandada pelo Dr. Cláudio Birolini, esteve presente nas instalações da Polícia Federal para realizar os exames, seguindo a autorização concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O médico destacou que os resultados obtidos através do ultrassom serão anexados a um pedido já protocolado na Justiça, visando a análise do STF sobre a necessidade de procedimentos médicos para Bolsonaro. Birolini enfatizou que sua equipe não tem a função de conduzir perícias judiciais, ressaltando que tal atribuição recai exclusivamente sobre o Judiciário.
Embora a defesa esteja preparando a documentação necessária para apresentação formal ao STF, até o momento da última atualização, os laudos médicos ainda não haviam sido incorporados ao processo. A análise de quaisquer solicitações relacionadas ao tratamento de saúde do ex-presidente ficará condicionada à formalização dessas informações nos autos.
Bolsonaro, que se encontra em regime inicial fechado, cumpre pena em decorrência de condenação proferida pelo Supremo Tribunal Federal. É importante destacar que a realização dos exames e a necessidade de intervenção cirúrgica não alteram as condições de sua custódia, nem implicam concessão de qualquer benefício penal. A situação, portanto, mantém-se sob o controle das autoridades judiciais, enquanto a saúde do ex-presidente requer cuidados e uma resposta adequada por parte do sistema de Justiça.
