Na Saxônia, a AfD obteve 30,8% dos votos, ficando próxima da CDU com 31,8%. A BSW surge em terceiro lugar com 12%. Já os partidos que integram a coalizão do governo federal – SPD, verdes e FDP – somam juntos menos de 10,6% na Turíngia e 12,7% na Saxônia.
A expectativa é que a AfD não comande o estado, uma vez que na Alemanha os governos estaduais são parlamentaristas e é necessário conquistar mais da metade dos assentos no parlamento estadual para assumir o posto de governador. Dado o histórico e a reputação da AfD, a formação de coalizões com outros partidos torna-se uma possibilidade incerta.
O candidato a governador pela AfD na Turíngia, Björn Höcke, já foi chancelado como “fascista” por um tribunal alemão e condenado por uso de slogans nazistas. Apesar disso, as projeções indicam que a AfD não terá maioria absoluta para governar sozinha, sendo necessário o diálogo e a formação de alianças entre os partidos.
Com base em projeções preliminares do Infratest dimap, os resultados podem sofrer alterações à medida que a apuração avança. É importante acompanhar de perto o desenrolar desses eventos e entender as possíveis repercussões políticas e sociais que podem surgir a partir dessas vitórias da ultradireita no leste da Alemanha.