O último dia do evento foi marcado pela exposição dos trabalhos das mostras de Fotografia e Artes Plásticas, além da premiação dos projetos finalistas, como os prêmios Edvaldo Albuquerque de Protagonismo Estudantil, Personalidades Negras e Indígenas, Professora Cenira Angélica e o Festival de Música Estudantil.
O secretário Executivo de Desenvolvimento da Educação e Cooperação com os Municípios, Daniel Marinho, e a secretária Especial de Gestão da Rede Estadual de Ensino, Sueleide Barbosa, representaram o secretário Marcius Beltrão na cerimônia de premiação e parabenizaram os estudantes pelo seu dia, ressaltando a importância do evento no estímulo ao talento, criatividade e protagonismo dos estudantes da rede estadual.
Durante a premiação, a Escola Estadual Graciliano Ramos, de Palmeira dos Índios, foi a grande vencedora na categoria Teatro. Com uma peça que destacava a criatividade do povo alagoano, os estudantes do Grupo Teatral Os Loucos Também Amam foram ovacionados pelo público presente. Jordana Vital, Gabriel Firmino, Eduardo Firmino e Hevelyn Maria, alunos da escola, expressaram a emoção de serem premiados e o empenho que dedicaram aos ensaios para que tudo fosse perfeito. Além disso, ressaltaram o orgulho de representar a cultura alagoana e a vontade de continuar no mundo das artes.
O professor Anderson Gomes, responsável pelos estudantes, elogiou a qualidade das peças apresentadas no evento e destacou o envolvimento deles em todos os processos, desde as oficinas até a escrita do roteiro. Para ele, esse prêmio consolida o trabalho desenvolvido e mostra como o teatro pode ser uma ferramenta transformadora na vida dos jovens.
Outro destaque do evento foi o projeto apresentado pela Escola Estadual Professor Theotônio Vilela Brandão, de Maceió, vencedora da Mostra de Ciências, Tecnologia e Inovação (MECTI) na categoria Ciências da Natureza. O projeto consistia na criação de cerâmicas e cubas ecológicas feitas a partir das cascas do sururu, um molusco comum no estado. Além de reduzir a poluição do ecossistema, a iniciativa propôs uma fonte alternativa de renda para pescadores e marisqueiras.
Segundo as estudantes Vittoria Audalya e Gabrielly Santos, alunas da 1ª série do ensino médio e integrantes do projeto, o descarte inadequado das cascas de sururu polui a Lagoa Mundaú. Com a criação das cerâmicas e cubas, a casca deixa de ser considerada lixo e passa a ser matéria-prima. A orientadora do projeto, a professora de química Tatiane Omena, enfatizou o baixo custo da iniciativa e seu alto valor agregado em benefício do meio ambiente.
O Encontro Estudantil da Educação de Alagoas proporcionou momentos de aprendizado, troca de experiências e valorização dos talentos dos estudantes alagoanos. A cada edição, fica evidente que eles não apenas se superam, mas também demonstram a importância de investir na educação e no desenvolvimento dos jovens.