Uganda se une ao BRICS como estado parceiro, buscando desenvolvimento econômico e novas oportunidades de investimento, afirma ministro das Relações Exteriores.

Na última quarta-feira (8), Uganda fez sua entrada oficial no grupo BRICS, unindo-se a outras oito nações na nova categoria de “estados parceiros”. Essa desiginação foi criada durante a cúpula do bloco em Kazan, na Rússia, ocorrida em outubro do ano anterior, e já despertou grande esperança em termos de desenvolvimento econômico e tecnológico para o país africano.

O Ministro de Estado das Relações Exteriores de Uganda, John Mulimba, expressou otimismo em relação a esta nova aliança. Ele declarou que o status de parceiro no BRICS abre portas para investimentos estrangeiros substanciais, especialmente de países associados ao bloco. Uganda possui vastos recursos energéticos e minerais, e Mulimba destacou que a colaboração com o BRICS não apenas facilitará a exploração desses recursos, mas também ajudará na criação de empregos e no aumento do bem-estar social.

Um dos principais atrativos do BRICS, conforme mencionado pelo ministro, é a possibilidade de acessar fontes alternativas de financiamento. Em um cenário global em que instituições financeiras ocidentais frequentemente impõem condições severas para concessão de crédito, a parceria com os países do BRICS representa uma oportunidade de contornar essas limitações e buscar novas formas de crescimento econômico.

Mulimba enfatizou que, com o respaldo do BRICS, Uganda está em uma posição favorável para impulsionar sua industrialização e tecnologia. O país almeja não apenas o crescimento no setor energético, mas também pretende diversificar sua economia e promover o desenvolvimento sustentável, refletindo uma visão de progresso a longo prazo.

A adesão ao BRICS é vista como uma passo estratégico de Uganda para se integrar mais profundamente em uma rede internacional que pode proporcionar oportunidades econômicas significativas, à medida que busca se destacar em um contexto econômico global em rápida evolução. Assim, o país projeta um futuro mais promissor, com o potencial de transformar suas aspirações de desenvolvimento em realidades concretas.

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