Essa oficina de Maracatu, aberta tanto à comunidade acadêmica quanto ao público externo, contará com 30 vagas para uma experiência prática que se estenderá até as 16h. Interessados não precisam levar instrumentos para participar. “Contamos com a presença de todos e todas para celebrar este importante marco na valorização da cultura e na promoção da diversidade musical”, declarou Ziliane Teixeira, coordenadora do curso de licenciatura em Música e do Lappa. Ziliane enfatizou que o laboratório visa preservar e valorizar os ritmos tradicionais do Nordeste, além das influências afro-brasileiras na música.
Com o lançamento do Lappa, a Ufal planeja oferecer oficinas e cursos livres sobre ritmos afro-brasileiros e populares de maneira contínua. Essas atividades utilizarão uma variedade de instrumentos tradicionais, como atabaques, agogôs, xequerê, berimbau, caxixi, pandeiro, zabumba, triângulo e ganzá. Todas as oficinas serão abertas a discentes, docentes e técnicos da Universidade, mas também contarão com vagas para a comunidade externa, promovendo assim a inclusão social e a valorização cultural.
O projeto tem ainda como coordenador adjunto Wilson Santos, da Orquestra de Tambores de Alagoas, que destacou a importância de integrar os ritmos afro-brasileiros e populares ao ambiente acadêmico e de reparar as injustiças históricas impostas pelo processo de colonização.
As atividades do Lappa estão programadas para ocorrerem ao longo de 15 semanas, e as inscrições serão feitas de 19 a 22 de agosto. Interessados, a partir dos 16 anos, podem se inscrever gratuitamente através do link fornecido pela Ufal. As oficinas e cursos livres serão realizados na sala 54 do curso de Música, no Espaço Cultural da Ufal, localizado na Praça Visconde de Sinimbu.
A primeira turma de pandeiro, destinada a iniciantes, contará com 20 vagas e terá aulas às terças-feiras, das 14h às 15h, a partir de 27 de agosto. Para o atabaque, serão oferecidas duas turmas com 20 vagas cada: uma para iniciantes, com aulas às terças-feiras, das 15h30 às 17h, e outra de nível intermediário, com aulas às quintas-feiras, das 19h às 20h. “Lembramos que, para a oficina de pandeiro, é necessário que cada participante tenha seu próprio instrumento”, alertou a professora Ziliane.
Essa iniciativa é uma oportunidade ímpar para quem deseja mergulhar no universo dos ritmos percussivos, resgatando e celebrando a rica herança cultural afro-brasileira.