Neste projeto, o professor Alexandre Oliveira, do Campus de Engenharias e Ciências Agrárias (Ceca) da Ufal, representará a instituição nas atividades que terão duração de dez dias neste mês de fevereiro. Sua participação reforça a expertise da universidade na produção de mudas de espécies de mangue, sendo essencial para a troca de experiências e desenvolvimento de novas metodologias para a restauração desses ecossistemas.
O professor Oliveira também está envolvido no programa Remangue, em tramitação na Pró-reitoria de Gestão Institucional (Proginst), que busca captar recursos para a construção do Centro de Recuperação de Manguezais (Cermangue) no Centro de Ciências Agrárias da Ufal. O Cermangue terá um laboratório de pesquisa, ensino e extensão, além de um viveiro com capacidade para produzir até 30 mil mudas por ano, consolidando a Ufal como polo de excelência na área de restauração de manguezais.
Segundo o professor, os manguezais são ecossistemas extremamente produtivos, com potencial de sequestro de carbono da atmosfera. Além disso, possuem relevância social e econômica para comunidades costeiras, como no caso do sururu, patrimônio imaterial de Alagoas. A produção de mudas no Cermangue também contribuirá para o Pró-Manguezais Alagoas, programa coordenado pelo Ministério Público Estadual (MPE) e Ministério Público Federal (MPF), envolvendo pesquisadores da Ufal.
Com essas iniciativas, a Ufal se destaca como protagonista na área de Ecologia de Ecossistemas e Restauração de Áreas Degradadas, posicionando-se como referência nacional em estudos sobre manguezais e reforçando seu compromisso com a preservação e conservação do meio ambiente.