Durante a reunião, a gestão compartilhou com as entidades o atual cenário da Ufal, além de discutir a maneira como os órgãos de controle e fiscalização têm tratado os casos específicos da instituição nos últimos anos. Ao final do encontro, a reitora em exercício solicitou que as entidades apresentem possíveis encaminhamentos em um prazo de 15 dias, visando assegurar a continuidade desses adicionais, seja através de medidas administrativas ou judiciais.
A professora Eliane destacou que, nos últimos anos, os órgãos de controle têm se mostrado mais rigorosos em relação a esses adicionais, o que tem colocado em risco os ganhos de diversas entidades da Administração Pública Federal. Participaram da reunião também o pró-reitor de Gestão de Pessoas e do Trabalho, Wellington Pereira, o diretor do Departamento de Administração de Pessoal, Clebson Farias, e a assessoria técnica do gabinete da Reitoria (GR). Em representação às entidades sindicais estiveram presentes Nadja Lopes e Ilma Maria Mendes, pelo Sintufal, e Carlos Müller, Terezinha Ataíde, Luciano Barbosa, Sandra Lira e Lenilda Austrilino, pela Adufal.
As Unidades de Referência de Preço são adicionais remuneratórios pagos a servidores públicos, originados das décadas de 1980 e 1990, devido aos impactos dos planos econômicos adotados na época. Por meio de ações judiciais, esses percentuais foram incorporados aos salários. No entanto, tribunais federais como o Tribunal de Contas da União e o Supremo Tribunal Federal têm argumentado que esses valores foram absorvidos nos reajustes concedidos pelo governo ao longo do tempo.
A manutenção da rubrica judicial da URP é fundamental para a estabilidade financeira de muitos servidores da Ufal, e a discussão em torno desse tema reflete a preocupação da gestão e das entidades representativas em garantir os direitos dos funcionários da instituição. A expectativa é que medidas efetivas sejam tomadas para assegurar a continuidade desse benefício tão importante para os servidores da Universidade Federal de Alagoas.