UFAL – “Sexta-feira marca o lançamento de um inovador projeto de aquicultura destinado à ressocialização de indivíduos reintegrados à sociedade.”

O “Projeto Recomeços”, apoiado pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), que visa investir na aquicultura como um meio de ressocializar prisioneiros em Alagoas, será lançado na próxima sexta-feira (11) no Palácio República dos Palmares, em Maceió. A cerimônia formal de lançamento do projeto pioneiro está marcada para começar às 14h45, no Auditório Aqualtune.

O vice-governador de Alagoas, Ronaldo Lessa, receberá o ministro do MPA, André de Paula, a secretária Nacional de Aquicultura, Tereza Nelma, o reitor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Josealdo Tonholo, Diogo Teixeira, secretário da Ressocialização e Inclusão Social, além dos professores da Ufal e coordenadores do projeto, Emerson Soares e Elton Lima, entre outros colaboradores do projeto Recomeços.

Durante a inauguração formal, um acordo de cooperação institucional será firmado entre a Ufal e o MPA para a implantação de unidades de demonstração do sistema de aquaponia, um método de produção integrada de peixes e vegetais, com a recirculação da água e nutrientes em um ambiente fechado. O professor começa a explanar sobre a futura implantação do Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento no Sistema Prisional de Alagoas, uma iniciativa conjunta da Ufal, Seris e o Campus de Engenheiros e Ciência Agrárias (Ceca).

Tonholo, reitor da Ufal, destacou o significado social da presença da universidade no Projeto Recomeços. Ele afirmou que a Ufal não só formará profissionais, mas também desempenhará um papel crucial na ressocialização dos prisioneiros. Ele expressou que os egressos do sistema prisional serão educados para que eles possam ter uma profissão ao sair da prisão.

Ele frisou ainda que com um recurso de R$ 450 mil reais disponibilizados pelo Ministério, a Ufal iniciará um sistema de criação de tilápias e de produção de uma variedade de alface usando a técnica de hidroponia dentro da instalação prisional. Mais duas unidades demonstrativas do sistema de aquaponia também serão implementadas dentro do ambiente universitário e na comunidade indígena Venezuelana, com recursos suplementares de 900 mil reais.

Antônio Medeiros, assessor executivo da Seris, destacou a importância da parceria com a universidade e ressaltou que a parceria foi fundamental para a captação de recursos e implementação do projeto. Ele apontou que os professores da Ufal são os criadores do projeto, o ministério fornece os recursos e a Seris é responsável pela implementação do projeto com o objetivo de ressocializar os reeducandos.

Da mesma forma, professor e pesquisador Emerson Soares comentou com grande emoção e satisfação o fato de sua pesquisa estar sendo utilizada para transformar vidas de prisioneiros por meio do projeto que promove a reintegração dos mesmos à sociedade.

O projeto planeja estabelecer um modelo de cultivo de tilápia e produção de hortaliças utilizando sistema aquaponia sustentável e adaptado ao local onde será instalado, com a Ufal realizando o design e implementação do Sistema Prisional, enquanto a Seris é responsável por todo o monitoramento e controle do sistema.

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