Tonholo ressaltou que a decisão foi necessária para não prejudicar os alunos, uma vez que a greve dos técnicos teve início em março e a dos docentes começou nesta segunda-feira. O reitor demonstrou solidariedade às reivindicações das categorias e destacou o impacto que a paralisação tem nas atividades da universidade e nos serviços prestados à comunidade.
O comando local de greve, liderado pela Associação dos Docentes da Ufal (Adufal), participou da reunião com o reitor e outros gestores. Na ocasião, os representantes do movimento fizeram um relato sobre as deliberações da greve, que já conta com 34 instituições paralisadas em nível nacional.
Além disso, os diretores das unidades acadêmicas e campi da Ufal declararam apoio à greve, porém solicitaram definições sobre as atividades consideradas essenciais durante o período de paralisação. Para tratar dessa questão, está marcada uma reunião do comando de greve com representantes da gestão da universidade, diretores de unidades e campi, coordenadores de cursos de graduação, entre outros, para amanhã.
Essa não é a primeira vez que o Conselho Universitário da Ufal se manifesta em apoio a movimentos grevistas. No início de março, foi aprovada uma moção de apoio à greve dos servidores técnico-administrativos das universidades federais, que reivindicam a reestruturação do Plano de Cargos e Carreira. Toda essa situação demonstra o clima de mobilização e reivindicação que tem marcado as universidades atualmente.