O encontro ocorreu no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e contou com a participação de pesquisadores de diversas instituições renomadas, como Unesp, UFPE, UFRN, UFCA, entre outras. Para o professor Pantaleão, a oficina foi de relevância nacional para a conservação da fauna marinha, um tema que vem se tornando cada vez mais urgente.
Na Ufal, o professor desempenha o papel de curador da Coleção de Crustáceos do Museu de História Natural (MHN), integra o Programa de Extensão Universitária Cidadania Azul e está vinculado ao Programa de Reprodução Animal. Durante a oficina, as atividades seguiram o método desenvolvido pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), adotado pelo ICMBio, com o objetivo de avaliar o risco de extinção de espécies de grande relevância socioeconômica em Alagoas, como é o caso do Camarão-Branco ou Vila-Franca.
Ao longo do evento, foram analisadas 75 espécies de crustáceos marinhos, incluindo camarões, siris e lagostas. Para Pantaleão, esse trabalho é essencial para compreender o estado de conservação dessas espécies e formular estratégias que visem sua proteção e sustentabilidade. Ele ressaltou a importância desse passo para a preservação da biodiversidade local e a necessidade contínua de esforços nesse sentido.
Portanto, a participação do professor João Pantaleão na oficina do ICMBio em Santa Catarina representa mais um avanço no campo da conservação da fauna marinha no Brasil, demonstrando o comprometimento e a expertise dos pesquisadores envolvidos na proteção da rica diversidade de crustáceos em nosso país.