Com uma equipe composta por mais de 60 profissionais do Nees, vinculados a diversas universidades e institutos federais, a criação da plataforma está sendo realizada do zero, reunindo especialistas de diferentes áreas para garantir seu sucesso. Todo o processo de desenvolvimento, desde a concepção até os testes finais, envolveu pesquisadores do Núcleo, demonstrando a forte conexão entre a produção acadêmica e as demandas da sociedade.
A Tela Brasil promete oferecer uma ampla gama de produções e obras do audiovisual brasileiro sem qualquer custo, visando expandir o acesso à cultura, promover o cinema nacional e incentivar a formação de público. Com um catálogo que inclui obras licenciadas e pertencentes a acervos públicos como a Cinemateca Brasileira, o CTAv, a Funarte e a Fundação Palmares, a plataforma se destaca por sua diversidade e riqueza de conteúdo.
Segundo Luciana Santa Rita, vice-coordenadora do projeto no Nees, o processo de desenvolvimento da plataforma envolveu uma extensa colaboração entre pesquisadores da Ufal, IFRN, Escola de Belas Artes de São Paulo, UFRGS e da Universidade de Coimbra, sob a supervisão da Secretaria do Audiovisual e da STII/MinC. Com ajustes e melhorias constantes, a Tela Brasil já conta com 147 obras em seu acervo e está prevista para ser lançada no segundo semestre deste ano.
Além de democratizar o acesso aos filmes brasileiros, a plataforma terá um foco educacional, atendendo à legislação que determina a exibição obrigatória de conteúdos audiovisuais nacionais nas escolas e em espaços de difusão não comerciais. Com a promessa de se tornar uma ferramenta essencial para a disseminação da cultura nacional, a Tela Brasil representa um marco na política cultural do país e uma valiosa oportunidade para toda a população brasileira apreciar e compartilhar o rico patrimônio audiovisual do Brasil.
