A pesquisa foi conduzida por Fernanda Calheiros, cabo da PMAL e jornalista formada pela universidade. Defendida com louvor no mês de agosto, a dissertação reuniu relatos e experiências das pioneiras que abriram caminho para as aproximadamente 1.300 policiais que atualmente integram a corporação.
O estudo de Fernanda resgata e humaniza a trajetória dessas mulheres corajosas que enfrentaram desafios e preconceitos ao adentrarem um ambiente predominantemente masculino. Essas pioneiras se destacam não apenas pela coragem de ocupar espaços historicamente negados às mulheres, mas também pela determinação em trilhar caminhos até então pouco explorados.
A importância da presença e participação feminina em ambientes como as forças de segurança é ressaltada nesse estudo, que busca dar voz e visibilidade às mulheres que desempenham um papel fundamental na construção de uma sociedade mais igualitária e justa.
Além disso, a pesquisa de Fernanda contribui para ampliar o conhecimento sobre a história da PMAL e de outras corporações militares que também tiveram pioneiras em seus quadros. O resgate dessas memórias e experiências se torna essencial para reconhecer e valorizar o legado deixado por essas mulheres que, muitas vezes, têm suas histórias silenciadas.
Por meio desse estudo, Fernanda Calheiros não apenas se tornou mestra em Ciência da Informação, mas também honrou a trajetória das 35 pioneiras e de todas as mulheres que, assim como ela, escolheram trilhar o caminho da segurança pública. O reconhecimento e a valorização dessas trajetórias se tornam fundamentais para inspirar as futuras gerações a continuarem lutando por igualdade e justiça em todos os espaços da sociedade.