De acordo com o professor Valdevan, apesar da técnica de cultivo do solo existir no Brasil há mais de seis décadas, na região Nordeste, em especial em Alagoas, são escassos os resultados práticos que incentivam os produtores de grãos a adotarem plantas de cobertura do solo. Os experimentos têm como principal objetivo coletar dados de longo prazo sobre a dinâmica do fósforo no solo em um sistema de plantio direto, pautado nos princípios do revolvimento mínimo do solo, cobertura permanente e diversidade de rotação de cultivos. Tal estratégia busca melhorar a qualidade do solo e promover a sustentabilidade dos agroecossistemas.
O projeto conta com a colaboração de pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ-USP) e recebe apoio financeiro da Fapeal, em parceria com a Fapesp e CNPq, e da Fundação Agrisus. Esse suporte viabilizou a aquisição de equipamentos, reagentes, insumos e a realização de análises mais refinadas nos laboratórios da ESALQ, além de proporcionar bolsas de iniciação científica, mestrado e pós-doutorado.
O GPESA não apenas contribui para o meio ambiente, mas também auxilia os estudantes em suas pesquisas, desde a iniciação científica até pós-doutorado. A importância do apoio financeiro de instituições como Fapeal, CNPq, Capes e Fundação Agrisus é ressaltada pelo professor Valdevan, destacando o impacto positivo na vida dos estudantes envolvidos.
O objetivo futuro é continuar coletando dados e organizando informações para orientar os produtores no manejo sustentável do solo, em um projeto de longo prazo. Com publicações de artigos científicos e apresentações em eventos nacionais e internacionais, o grupo pretende compartilhar os resultados de suas pesquisas na 8ª Reunião Nordestina de Ciência do Solo, programada para setembro de 2024 no Campus Arapiraca. A dedicação e o comprometimento do GPESA reafirmam sua importância para o desenvolvimento agrícola e ambiental na região.