UFAL – Livro “Introdução ao Estudo do Albinismo” apresenta resultados de pesquisa da área de Saúde Coletiva em parceria com Ministério da Igualdade Racial.



No início deste mês, um importante livro intitulado “Introdução ao Estudo do Albinismo” foi lançado, trazendo resultados de uma pesquisa de Saúde Coletiva realizada em parceria entre a renomada Faculdade de Medicina (Famed) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e o Ministério da Igualdade Racial. O projeto, intitulado “Direito à saúde da pessoa albina: perfil e diagnóstico de saúde e a busca por ações de ruptura das iniquidades em municípios alagoanos”, foi coordenado pelas professoras Priscila Nunes, Maria Edna Bezerra, e contou com a participação da professora Josineide Sampaio.

A pesquisa foi realizada em duas etapas: inicialmente, em colaboração com a Gerência de Atenção Primária da Secretaria do Estado da Saúde de Alagoas, foi feito um levantamento das pessoas com albinismo nos municípios alagoanos, identificadas pelos profissionais de saúde da Atenção Básica. Na segunda etapa, foram realizadas entrevistas com pessoas com albinismo residentes em 22 municípios, com o intuito de identificar o perfil sociodemográfico e o diagnóstico situacional de saúde dessa população.

Em um evento realizado no dia 7 de novembro, representantes dos Ministérios da Educação, Saúde e da Igualdade Racial, juntamente com profissionais, lideranças e pessoas com albinismo, participaram online para apresentar os produtos e atividades de extensão desenvolvidas nos municípios. O objetivo era promover a inclusão e o bem-estar dessas pessoas, além de auxiliar na implementação de políticas públicas específicas para essa população.

As coordenadoras da pesquisa destacaram a vulnerabilidade social enfrentada pela maioria das pessoas com albinismo, incluindo lesões de pele causadas pela exposição solar e altas taxas de evasão escolar devido à baixa visão. O e-book do livro está disponível gratuitamente para acesso online, possibilitando a disseminação dos resultados e informações importantes para profissionais da saúde, educação e assistência social.

Este projeto, que teve início em junho de 2022, tem proporcionado avanços significativos no entendimento das necessidades das pessoas com albinismo, visando garantir seus direitos e promover uma maior qualidade de vida para essa comunidade. As pesquisadoras envolvidas ressaltaram a importância de ações que buscam diminuir as desigualdades e garantir o acesso a serviços essenciais para essa parcela da população.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo