O tabagismo é responsável por uma variedade de doenças que causam malefícios físicos e psicológicos, além de gerar danos aos sistemas de saúde em todo o mundo. O fumo é a principal causa de mortes evitáveis no planeta, estando associado a uma grande proporção de óbitos por câncer de pulmão, infartos e derrames cerebrais.
Além disso, o tabagismo afeta não apenas os usuários, mas também aqueles que estão ao redor, como os fumantes passivos, que representam 15% das mortes relacionadas ao tabaco. O cigarro pode prejudicar até mesmo aqueles que ainda não nasceram, com impactos graves durante a gestação que podem resultar em complicações como prematuridade, aborto e morte súbita infantil.
A relação entre o cigarro eletrônico e a saúde também é motivo de preocupação para a comunidade médica. Com mais de 4.700 substâncias, incluindo 43 substâncias cancerígenas, o cigarro eletrônico representa um sério risco à saúde devido à presença de nicotina em alta concentração, metais pesados e substâncias capazes de se transformar em carcinógenos. A utilização desses dispositivos aumenta a dependência e expõe os usuários a toxinas perigosas.
Diversos tipos de câncer estão diretamente ligados ao consumo de tabaco, sendo o câncer de pulmão o mais notável, com o fumo respondendo por 85% a 90% dos casos. Tratar a dependência de nicotina é essencial, e o tratamento está disponível de forma gratuita no SUS, com equipe multiprofissional e uso de medicamentos.
Por fim, a regulamentação dos cigarros eletrônicos é um tema em destaque, com a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado agendando uma discussão sobre o assunto. Enquanto isso, o Brasil mantém a proibição da comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar desde 2009. Em meio a essa realidade preocupante, a conscientização e a busca por hábitos saudáveis são fundamentais para combater o tabagismo e seus malefícios à saúde pública.
