A atração principal da noite foi o Samuel Pompeo Quinteto, acompanhado pela banda de pífano Esquenta Muié e pela Filarmônica Sociedade Musical Penedense. Luciel Santos, maestro da banda Esquenta Muié, expressou sua alegria em participar da festa pelo terceiro ano consecutivo, ressaltando a importância de manter viva a tradição cultural da banda, que possui 46 anos de história. O repertório preparado foi especialmente pensado para envolver o público presente, com destaque para a emocionante interpretação de “Feira de Mangaio”, imortalizada na voz de Clara Nunes.
Enquanto a banda de pífanos encerrava sua apresentação, a Filarmônica Sociedade Musical Penedense descia a ladeira da Avenida Floriano Peixoto, dando início aos encontros musicais que permeiam o evento. O destaque da noite foi Victor Gabriel, de apenas 11 anos, o mais jovem integrante da banda, que demonstrou seu talento ao tocar saxofone. Filho do maestro Wellington Mota, Victor revelou sua paixão pela música e seu desejo de se profissionalizar como músico.
A música instrumental também teve seu espaço no festival, com o grupo paulista Samuel Pompeo Quinteto, que apresentou um repertório autoral influenciado pelo Jazz e pelo Choro. Samuel ressaltou a importância de quebrar estereótipos e tornar a música instrumental acessível a todos os públicos, destacando o papel fundamental do Festival de Música de Penedo nesse processo de democratização musical.
O público presente, incluindo os músicos e os amantes da arte, demonstrou grande entusiasmo e apreciação pelas apresentações, evidenciando a relevância e a magnitude do evento. Eduardo Regueira, de Recife, elogiou a iniciativa do festival e seu impacto cultural na região, enquanto Sérgio Faullas, de Maceió, compartilhou sua empolgação em participar das oficinas musicais oferecidas, reforçando o clima de celebração e aprendizado proporcionado pelo Festival de Música de Penedo.