Os organizadores ressaltaram que, apesar dos avanços políticos, jurídicos e científicos, ainda existem práticas racistas que buscam negar a legitimidade das reivindicações dos povos indígenas pelos seus direitos territoriais e de autodeterminação, fundamentais para sua sobrevivência física e sociocultural.
A programação do evento incluiu rodas de conversa, simpósios temáticos, minicursos, oficinas e lançamento de livros. Destaque para as atividades culturais, de acolhimento e autocuidado. Os convidados que conduziram as rodas de conversa foram intelectuais indígenas de diferentes povos e regiões, que lutam pelos seus direitos e propõem projetos políticos que promovem a vida.
Um dos minicursos oferecidos foi sobre pesquisa científica, com o tema ‘Os momentos e as fases da pesquisa’, ministrado pelos pesquisadores Rafael Vieira e Maria Viviane Romão. O curso abordou as nuances das interligações nos processos decisórios, as escolhas relacionadas à construção do trabalho e as diferentes seções do trabalho acadêmico.
No evento também foi possível realizar o lançamento de livros. Os interessados em submeter propostas deveriam preencher o formulário disponível no site do evento, seguindo as regras estabelecidas até 31 de agosto. O lançamento dos livros ocorreu no dia 9 de outubro, com cada autor tendo um momento para apresentar sua obra ao público e ser responsável pela venda da mesma.
A programação completa do evento e as inscrições estavam disponíveis no site oficial do Encontro Nacional de História da Ufal. O evento foi uma oportunidade de reflexão e debate sobre a importância dos povos indígenas na história do Brasil e seu papel na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.