UFAL – Conselho Universitário da UFAL aprova adesão de cursos de Medicina ao Sisu 2025 sem o uso do bônus regional em decisão judicial.

O Conselho Universitário (Consuni) da Universidade Federal de Alagoas aprovou em reunião realizada nesta terça-feira (5) a adesão dos cursos de Medicina dos campi A.C. Simões e de Arapiraca ao Sisu 2025. No entanto, a Ufal não poderá mais adotar o bônus regional, seguindo as condições determinadas pelo Inep após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou inconstitucional o critério geográfico como política afirmativa.

O reitor Josealdo Tonholo, presidente do Consuni, destacou a necessidade de encontrar alternativas para garantir a inclusão de alagoanos nos cursos da universidade, após a derrubada do bônus regional. Ele ressaltou que uma comissão foi formada para buscar soluções que substituam o bônus regional e assegurem mais oportunidades para os estudantes do estado.

Durante a reunião do Consuni, a vereadora Teca Nelma, defensora do bônus regional, participou e se colocou à disposição para colaborar na busca por soluções que garantam a entrada dos estudantes de Alagoas na universidade em 2026. Teca enfatizou a importância da educação gratuita e de qualidade para todos e todas, além de reforçar seu compromisso com o debate público e a construção de políticas afirmativas para a região.

Representantes dos estudantes, docentes, técnicos e direções de unidades acadêmicas também fizeram suas colocações durante a reunião, buscando encontrar uma saída para substituir o bônus regional e garantir um acesso democrático à universidade.

A pró-reitora de Graduação, Eliane Barbosa, destacou o impedimento legal para a continuidade do bônus regional e ressaltou a necessidade de cumprir prazos estabelecidos pelo Inep e MEC. Ela explicou que a decisão de acabar com o bônus regional não foi da Ufal, mas sim uma imposição legal de acordo com a determinação do STF.

Diante desse cenário, a universidade busca formas de promover a inclusão dos estudantes alagoanos e está em busca de alternativas que respeitem a legislação vigente e garantam a diversidade e acessibilidade aos cursos de Medicina da instituição. As discussões e ações em andamento visam garantir um ambiente acadêmico mais justo e igualitário para todos os potenciais estudantes da Ufal.

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