Inaugurado em dezembro de 2019, o Complexo Esportivo da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) foi projetado para ser um espaço de vitórias, alegrias e incentivos. Com uma área de 48 mil metros quadrados, a estrutura foi pensada para sediar grandes competições esportivas e também para servir como espaço acadêmico, atendendo às comunidades interna e externa com projetos de extensão e pesquisas.
No entanto, atualmente, o Complexo enfrenta sérios problemas estruturais e financeiros, tornando-se um verdadeiro desafio para os gestores responsáveis pelo local. O diretor do Instituto de Educação Física e Esporte (Iefe), professor Gustavo Gomes, destaca que a situação é resultado de um acúmulo de problemas não solucionados, devido à falta de verbas para manutenção.
Cerca de cinco anos após a inauguração, o espaço apresenta danos físicos significativos, como infiltrações, estruturas metálicas cedendo, destelhamento e pisos esportivos danificados. Esses problemas têm impactado diretamente a capacidade de atendimento, prejudicando a qualidade e quantidade das atividades oferecidas ao público na área pedagógica, científica e de extensão.
Por conta disso, áreas como vestiários, arquibancadas e campos de uso específico precisaram ser interditadas, e as atividades noturnas foram suspensas devido aos refletores danificados em todos os espaços. O diretor Gustavo Gomes alerta que a situação atual do Complexo Esportivo pode levar à interdição total dos espaços a curto prazo, tornando inviável o atendimento ao público.
O reitor Josealdo Tonholo expressa preocupação com a situação, ressaltando a importância do trabalho desenvolvido pelo Instituto de Educação Física e destacando a oferta de cursos de graduação e pós-graduação na área. No entanto, ele ressalta que, sem uma recomposição no orçamento, a manutenção das instalações torna-se inviável.
Além dos desafios enfrentados no Complexo Esportivo, o superintendente de Infraestrutura da Ufal, Felipe Paes, destaca que o orçamento de custeio das Instituições Federais de Ensino Superior está defasado. Ele alerta para a necessidade de investimentos para manter as edificações em funcionamento, evitando o sucateamento e riscos de interdição.
Diante desse cenário, a Universidade Federal de Alagoas enfrenta um verdadeiro desafio para garantir a manutenção e funcionamento do Complexo Esportivo, buscando soluções para superar os obstáculos e preservar um espaço tão importante para a comunidade acadêmica e esportiva da região.
