A programação terá início às 8h30 com a exibição e discussão do documentário “Coded Bias”, que aborda o viés nos algoritmos, com enfoque na descoberta de falhas na tecnologia de reconhecimento facial pela pesquisadora Joy Buolamwini, do MIT. Os organizadores destacam que os algoritmos podem apresentar comportamentos racistas e machistas, além de fortalecer sistemas autoritários de vigilância.
Após a exibição do filme, está previsto um debate com o professor Elson Santos Gomes Junior, do Instituto Federal Fluminense (IFF), de forma remota. O link para participação será disponibilizado aos inscritos no dia do evento. À tarde, a programação continuará de forma presencial, com um debate sobre o racismo na Tecnologia de Informação e Comunicação (TICs), conduzido por Natália Julieta Soares de Souza no auditório do Campus Arapiraca.
Os interessados em participar devem realizar a inscrição no site do Sigaa. O colóquio atende aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e busca promover uma formação mais inclusiva para os alunos do curso de Ciências da Computação da Ufal, além de contribuir para a agenda antirracista do Campus Arapiraca visando uma sociedade mais inclusiva.
Segundo os organizadores, o evento é um espaço destinado à discussão da condição do sujeito negro que pesquisa e é pesquisado na universidade, com o intuito de combater o Epistemicídio sofrido pela população negra. Mais informações podem ser encontradas no perfil @eventoracismodigital no Instagram.