UFAL – Clube de leitura feminista Fogueira de Lilith promove debates sobre gênero e sociedade no Museu Théo Brandão em Alagoas.



O Museu Théo Brandão, em parceria com a Faculdade de Serviço Social da Universidade Federal de Alagoas (FSSO/Ufal), criou um espaço inovador para debater obras que exploram a questão de gênero na sociedade: o clube de leitura feminista Fogueira de Lilith. Com o intuito de promover reflexões acerca das raízes da opressão da mulher e incentivar lutas por mudanças sistêmicas, o clube teve seu primeiro encontro marcado para o dia 22 de março, sexta-feira, às 17h, no pátio do Museu.

O objetivo do clube é discutir a história do mundo a partir da perspectiva de escritoras mulheres, levando em consideração a necessidade de ampliar a difusão dessas obras em nosso contexto socioespacial. Com um total de quinze vagas disponíveis, a procura foi intensa e todas foram preenchidas em menos de três horas após o início das inscrições. Fabiana Rechembach, coordenadora do clube, ressaltou a importância da proposta ao receber um número significativo de interessadas, demonstrando a relevância do tema e o acerto da iniciativa.

A leitura escolhida para discussão no clube, “Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva”, escrita pela filósofa e ativista italiana Silvia Federici, exigirá um fluxo de leitura de meio capítulo por mês devido à densidade do conteúdo. As integrantes se reunirão mensalmente até o final do ano, sob mediação da professora Elvira Simões Barretto, da FSSO, para aprofundar nos temas abordados e relacionados.

Mila Madeira, uma das idealizadoras do clube, enfatiza a diversidade de participantes, que abrange diferentes realidades e pontos de vista. A proposta é criar um espaço para discussões enriquecedoras que considerem as variadas experiências e perspectivas individuais e coletivas das mulheres envolvidas. A museóloga Hildênia Oliveira, diretora do Museu Théo Brandão, comemora a rápida adesão ao projeto, destacando a importância das discussões feministas para a compreensão da sociedade.

Ao trazer para seu pátio a pauta das discussões feministas, o Museu Théo Brandão se mostra como um espaço de vanguarda, abrindo caminho para debates importantes e necessários. A expectativa é que a Fogueira de Lilith inspire a criação de mais espaços semelhantes, promovendo o empoderamento das mulheres e a disseminação do conhecimento. Este é mais um passo rumo à igualdade de gênero e à valorização das vozes femininas na sociedade.

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