O nonagésimo aniversário da Faculdade de Direito de Alagoas (FDA) da Universidade Federal de Alagoas foi celebrado com grande distinção no contexto da 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas. A majestosa celebração, que se prolonga até domingo (20), foi organizada no Centro de Convenções e foi encoberta por um manto de intensa emoção e intensa participação acadêmica. O evento de terça-feira (15) reuniu estudantes, acadêmicos, eminentes juristas e entusiastas da literatura para saudar notavelmente a influente jornada da instituição dentro dos confins da sociedade alagoana.
A festividade foi marcada por uma profundamente tocante mesa-redonda que ressaltou a importância histórica do FDA. O palco tornou-se um fórum para professores e ex-professores transmitirem suas experiências pessoais e pensamentos introspectivos sobre o papel intrínseco da instituição na formação de profissionais que incorporam justiça e ética a suas práticas.
Dentre as autoridades que honraram o evento com sua presença estavam o reitor da Ufal, Josealdo Tonholo; a vice-reitora, Eliane Cavalcanti; e a liderança da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB-AL). O evento foi liderado pela diretora da Faculdade, Elaine Pimentel, juntamente com o vice-diretor Filipe Lôbo.
O esforço monumental para restaurar e preservar a memória da Faculdade de Direito de Alagoas foi consolidado em um livro intitulado 90 anos da Faculdade de Direito de Alagoas. Narrativas, teorias e práticas. Todo o corpo docente, técnicos e estudantes, incluindo alguns ex-professores, foram convidados para contribuir para o projeto, disse Elaine Pimentel.
O reitor Tonholo apresentou o prefácio da edição comemorativa, enaltecendo o esforço coletivo dos docentes – passados e presentes – que têm desempenhado um papel inestimável na formação da história do FDA. “Este momento é a concretização do trabalho incessante de todos os professores que passaram por aqui, aqueles que enriqueceram nossas memórias e os que perpetuam nosso legado”, afirmou ele.
Outro destaque do evento foi o lançamento do livro, O caso do Pinheiro: diálogos jurídicos, sociais e econômicos, uma colaboração entre Fábio Lins, Filipe Lôbo e Marcos Erhardt. Fábio Lins ressaltou que o livro representa um compromisso social inalienável por parte da faculdade de se posicionar diante de um problema de indignação pública, servindo como um reflexo da união da instituição e sua responsabilidade para com as vítimas.
A celebração estrategicamente cedeu espaço para outros lançamentos literários importantes, representando a diversidade do corpo docente, incluindo obras como: Nise da Silveira e a administração pública, Reforma Trabalhista de 2017, e Direito, tributação e o cerco da linguagem.
De mais a mais, a comemoração não se limitou a celebrar a excelência acadêmica; foi um reconhecimento da significância da instituição na cultura e civicidade alagoana. A Bienal abriu espaço para discussões frutíferas sobre justiça e direitos humanos, pintando assim um capítulo notável na história da educação em Alagoas.
No que concerne à Bienal, a 10ª edição continua até 20 de agosto, aberta das 10h às 22h, no Centro Cultural de Convenções Ruth Cardoso. O ingresso é gratuito, a programação completa pode ser conferida no site do evento e também nas redes sociais: @bienaldealagoas, disponível no Threads, Instagram e Facebook.