A importância de reconhecer o mérito e as contribuições das cientistas é ressaltada pela coordenadora de Pesquisa da Propep, Magna Suzana, que enfatiza a necessidade de dar visibilidade ao trabalho das mulheres na ciência para inspirar e motivar a próxima geração de cientistas. A premiação não se resume apenas a um reconhecimento individual, mas também serve como um instrumento de desafio aos estereótipos de gênero e de promoção de modelos de referência para as jovens interessadas em seguir carreiras científicas.
Uma das novidades deste ano é a inclusão da categoria Pesquisadora Docente Inovadora, que reconhecerá o trabalho das professoras em início de carreira. Além disso, a avaliação das candidatas será feita com base no índice H, uma métrica globalmente utilizada, coletada do Google Acadêmico. A diversidade de origens e áreas científicas das premiadas também é um ponto de destaque, visando apoiar e expandir iniciativas que incentivem o talento feminino na ciência.
Na categoria Jovens Pesquisadoras, serão premiadas até 18 mestres e doutoras que se destacaram em dissertações e teses defendidas em programas de pós-graduação da Ufal. Já as Pesquisadoras Docentes poderão submeter propostas aquelas com vínculo ativo com a universidade e título de doutorado a partir de 2014. Por fim, as professoras que atuam na inovação também terão o seu trabalho reconhecido, com até 18 docentes sendo premiadas nesta nova categoria.
O 2º Prêmio Meninas e Mulheres na Ciência destaca não apenas o talento individual das premiadas, mas também o investimento no futuro da ciência e da sociedade como um todo. Ao reconhecer e valorizar o potencial das mulheres na área científica, a Ufal reforça o compromisso com a equidade de gênero e o avanço do conhecimento humano para o bem-estar global.