UFAL – 13º Seminário Falas Negras e Indígenas promove diálogo entre universidade e comunidades locais para discutir ancestralidade e intergeracionalidade.



A Unidade de Ensino de Palmeira dos Índios da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) promoverá o 13º Seminário Falas Negras e Indígenas no dia 12 de novembro, com o intuito de fomentar o diálogo entre os cursos de Psicologia e Serviço Social e as comunidades locais. O evento, idealizado pela professora Marli Santos, surgiu como um espaço de resistência e debate, abordando ao longo dos anos temas como as lutas da população negra, indígena, quilombola, mulheres e, este ano, sobre a intergeracionalidade.

Sob o tema “Griots e pajés, abians e curumins: começo, meio e começo”, o seminário pretende explorar a transmissão de conhecimentos ao longo da história, atrelada à relação com a ancestralidade, território e identidade semiárida. Com uma programação diversificada, que inclui atividades em diferentes espaços da unidade, o evento busca promover trocas e vivências entre os participantes, sejam eles da comunidade acadêmica ou externa.

As atividades terão início às 7h30, com credenciamento e mesa de abertura, seguidas por mesas de debate, cinefalas, minicursos e oficinas ao longo do dia. A programação contemplará temas como gerações e território no semiárido, cuidados com a saúde e o bem-estar, além de encontros com representantes de diferentes grupos étnicos e gerações.

Por meio do Seminário Falas Negras e Indígenas, o Núcleo de Estudos do Semiárido PET Nesal busca não apenas articular os cursos de graduação, mas também estabelecer vínculos entre a universidade e as diversas realidades das comunidades negras e indígenas da região semiárida de Alagoas. A abordagem das demandas e necessidades desses territórios visa promover discussões sobre relações étnico-raciais, ressaltando a importância da visibilidade e valorização dos saberes e vivências desses grupos historicamente marginalizados.

O evento é uma oportunidade de ampliar o conhecimento e a conscientização sobre as diversas formas de resistência e luta dessas comunidades, contribuindo para a construção de uma sociedade mais inclusiva e igualitária. Para mais informações e inscrições, acesse o site oficial do evento.

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