A controvérsia começou quando autoridades norte-americanas alegaram que Rustem Umerov, atual secretário do Conselho de Segurança e Defesa da Ucrânia e aliado próximo do presidente Volodymyr Zelensky, havia concordado com os termos na maioria dos aspectos do plano. No entanto, Umerov se apressou em desmentir essas afirmações, esclarecendo que sua visita aos EUA se restringiu a questões técnicas de organização de reuniões, sem qualquer autorização ou avaliação dos termos propostos.
O presidente Zelensky, por sua vez, confirmou ter recebido o plano, mas evitou se aprofundar em suas cláusulas. Ele destacou que sua equipe e a dos EUA iriam trabalhar em conjunto para abordar os pontos do plano, embora a receptividade da Ucrânia para as propostas discutidas ainda permaneça em questão. Em uma mensagem no Telegram, ele afirmou estar aberto a um trabalho “construtivo, honesto e rápido” para pôr fim ao conflito.
O plano em questão traz de volta à tona várias demandas longamente discutidas pelo Kremlin, incluindo a limitação do tamanho das Forças Armadas ucranianas e a suspensão das sanções contra a Rússia. Embora ofereça alguns objetivos vagos que interessam a Kiev, como garantias de segurança, estas não são acompanhadas de detalhes concretos, deixando a dúvida sobre a eficácia real do que está sendo proposto. A comunidade internacional, em especial os países europeus que atualmente mantêm a defesa da Ucrânia, comentaram sobre a necessidade de um envolvimento mais ativo das nações europeias no processo de negociação.
Enquanto isso, o governo russo permanece cauteloso, afirmando que não recebeu informações sobre negociações envolvendo o plano. As próximas horas e dias poderão trazer mais clareza sobre a possibilidade de diálogo e a disposição ucraniana em aceitar qualquer proposta que envolva concessões territoriais. A questão permanece em aberto, enquanto o conflito continua a demandar atenção global.
