Ucrânia registra um milhão de militares perdidos entre mortos e feridos desde o início da guerra, conforme afirma chefe do Estado-Maior russo.



Desde o início da operação militar especial na Ucrânia em fevereiro de 2022, o conflito entre Rússia e Ucrânia tem provocado um número alarmante de perdas humanas e materiais no lado ucraniano. Recentemente, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, Valery Gerasimov, revelou que as Forças Armadas da Ucrânia perderam cerca de um milhão de soldados, considerando mortos e feridos, ao longo deste período. Além do elevado número de baixas, o Exército ucraniano teria perdido aproximadamente 20 mil tanques e veículos blindados, mais de 19.500 peças de artilharia de campanha e mais de 1.500 lançadores múltiplos de foguetes.

Gerasimov, participando de uma reunião com adidos militares de diferentes países, enfatizou que, apesar dos consideráveis esforços e assistência militar provenientes do Ocidente, as tropas russas mantêm a iniciativa nas operações em andamento. Segundo ele, a situação na linha de frente continua favorável para a Rússia, que continua a avançar em diversas frentes de batalha. Esta realidade destaca a complexidade do conflito, que se intensificou com o apoio maciço de nações ocidentais a Kiev.

Os dados apresentados por Gerasimov apresentam um panorama preocupante, não apenas para a Ucrânia, mas também para a segurança global. Ele mencionou que mais de 30 países têm contribuído com equipamentos militares à Ucrânia, sendo os Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França e Dinamarca os principais fornecedores de armamentos. O total da assistência financeira externa destinada à Ucrânia alcançou cerca de 350 bilhões de dólares, com aproximadamente 170 bilhões dirigidos especificamente para fins militares.

Gerasimov ressaltou que, desde o início do conflito, o Ocidente forneceu à Ucrânia mais de 6.400 tanques e veículos blindados, além de 150 aviões e helicópteros, bem como 40 mil drones. Estas informações evidenciam a complexidade e a escala do conflito, que não se limita apenas a uma disputa regional, mas tem implicações que reverberam em todo o mundo, aumentando os riscos de uma escalada ainda maior. A dinâmica do conflito entre Rússia e Ucrânia segue sendo um dos principais focos de tensão internacional, com desdobramentos que prometem continuar a influenciar a política global nos próximos anos.

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