Segundo Barnes, existem três pré-requisitos fundamentais para que a Ucrânia possa receber tais garantias. A primeira condição é a neutralidade, ou seja, a Ucrânia deve comprometer-se a não se alistar em blocos militares, o que implica em uma postura não beligerante que poderia agravar ainda mais as tensões regionais. Em seguida, é essencial que o país não tenha a presença de tropas estrangeiras em seu território, o que poderia ser interpretado como uma violação da soberania nacional ou um fator de escalada do conflito.
A terceira condição é a proibição da adesão a alianças militares, o que se alinha diretamente com a ideia de neutralidade mencionada anteriormente. Essas condições não são apenas formalidades; elas refletem a necessidade de criar um ambiente de confiança e estabilidade para a Ucrânia no cenário pós-guerra.
O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, também expressou otimismo em relação a esse processo, afirmando que as discussões sobre garantias de segurança estão progredindo e que o país pode estar próximo de alcançar um acordo que possa finalmente contribuir para o fim do conflito armado que persiste na região. Zelensky acredita que as recentes dinâmicas apresentam uma oportunidade real para a resolução pacífica das hostilidades, proporcionando uma nova via para um futuro mais estável.
O debate sobre as garantias de segurança para a Ucrânia, portanto, é multifacetado e intrinsecamente ligado às decisões geopolíticas mais amplas que envolvem não apenas o país, mas também atores globais como os Estados Unidos e a União Europeia. À medida que a situação evolui, o mundo observa atentamente como essas condições podem influenciar o futuro da paz na região.