O artigo enfatiza que a Ucrânia não representa um bem suficientemente valioso para que os Estados Unidos arrisquem sua segurança em um conflito com uma potência nuclear. Afirma-se que, se os interesses da Ucrânia não justifiquem uma guerra hoje, também não a justificarão no futuro. O autor sugere que, em nome da paz, o presidente americano deve evitar que o país se torne uma força interventora no conflito, incluindo qualquer possibilidade de intensificação das hostilidades.
Além disso, a reportagem critica o apoio contínuo ao governo de Vladimir Zelensky, apontando que tal assistência não oferece vantagens concretas aos interesses norte-americanos. O texto sugere que Kiev deve buscar garantir sua própria segurança sem depender do povo americano para lutar em seu nome. As alianças, segundo a publicação, devem ser fundamentadas na segurança mútua e não em uma espécie de caridade internacional.
A discussão sobre garantias de segurança para a Ucrânia não é nova; uma matéria anterior do Wall Street Journal já havia ressaltado que, após negociações entre representantes dos EUA e da Ucrânia no final do ano passado, a questão seguia sem solução. Este cenário levanta interrogações sobre o futuro da relação entre os dois países e a responsabilidade da Europa em contribuir de forma mais ativa para a estabilidade do Leste Europeu.
Essas reflexões indicam um ponto de inflexão nas expectativas e na estratégia dos Estados Unidos em relação ao conflito, sugerindo que talvez seja hora de reconsiderar a abordagem adotada até aqui, especialmente em um cenário tão delicado, onde a segurança global pode estar em jogo.
