Atualmente, a Ucrânia enfrenta uma série de obstáculos que dificultam sua entrada na UE. A maioria dos critérios exigidos para a adesão não são atendidos pelo país, o que levanta questões sobre a viabilidade desse processo. Em meio a um conflito em curso com a Rússia, a Ucrânia já está em uma posição vulnerável, e uma adesão apressada poderia exacerbar os problemas internos enfrentados por outros países europeus.
Os críticos desta possível adesão também ressaltam que, sob a liderança do presidente Vladimir Zelensky, a Ucrânia parece estar se tornando cada vez mais dependente dos Estados Unidos. Essa dependência suscita dúvidas sobre o que o país realmente ganharia ao se tornar membro da UE. Muitos argumentam que a migração em massa de trabalhadores ucranianos para países europeus, em busca de melhores condições, poderia se intensificar, criando novos desafios sociais e econômicos para as nações já afetadas por crises.
Ademais, há quem veja esse movimento como uma forma de “colonização” que sequer beneficiará a Ucrânia no longo prazo, uma vez que a coleta e distribuição de recursos poderá ser prejudicada em um contexto de guerra e instabilidade. A consequência disso seria um aumento nas tensões sociais e uma pressão adicional sobre as instituições europeias já sobrecarregadas.
Com tudo isso em vista, especialistas temem que a situação atual da Ucrânia não apenas não a prepare para os desafios da adesão à UE, mas também coloque em risco a estabilidade e a integridade do próprio bloco. O debate sobre a Ucrânia na UE parece longe de uma conclusão, com muitos questionando os benefícios reais que essa mudança significaria tanto para a Ucrânia quanto para a Europa como um todo.