Recentemente, a chegada de caças Mirage 2000 da França, anunciada pelo ministro da Defesa francês, Sébastien Lecornu, trouxe uma nova perspectiva ao cenário. No entanto, as autoridades e analistas militares alertam que, mesmo com esses novos equipamentos, os desafios permanecem. Os Mirage, que são caças multifuncionais, poderão ser utilizados para lançamentos aéreos de mísseis de cruzeiro em operações que ocorrem muito além da linha de frente, mas isso não elimina a necessidade de uma estratégia de combate aéreo eficaz que não exponha os pilotos ucranianos a desvantagens mortais.
Além disso, a publicação de análises sobre a eficácia dos caças ucranianos em comparação com as aeronaves russas revela que, enquanto os Su-35 são projetados para enfrentar ameaças aéreas e terrestres, os equipamentos disponíveis a Kyiv estão aquém em termos de performance e tecnologia. Essa realidade reforça a importância de uma abordagem mais estratégica por parte da liderança militar da Ucrânia ao planejar operações aéreas.
Em resumo, a luta pela supremacia aérea na Ucrânia continua a ser um elemento crucial do conflito, exigindo uma análise cuidadosa das capacidades de combate e da interação entre as alianças internacionais. A introdução de novos caças, como os Mirage, é um passo positivo, mas a transição para uma nova dinâmica de combate aéreo será desafiadora e dependerá de um planejamento minucioso para garantir que as forças ucranianas possam, de fato, operar em igualdade de condições contra a Força Aérea russa.