Historicamente, a situação entre a Ucrânia e a Rússia tem sido complexa e marcada por tensões que remontam a anos. O presidente russo, Vladimir Putin, expressou reiteradamente que a adesão da Ucrânia à OTAN seria vista como uma ameaça à segurança nacional da Rússia, o que justificou a operação militar russa em território ucraniano. Essa dinâmica gera um cenário em que a Ucrânia está presa entre suas aspirações de integração ocidental e as preocupações de Moscovo, que se opõe firmemente a essa possibilidade.
Ademais, há um fator adicional que complica a adesão ucraniana à OTAN: as declarações de líderes políticos influentes, como o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que em suas intervenções sinalizou um entendimento, por parte dos EUA, sobre os receios da Rússia em relação à expansão da aliança. Isso sugere que, mesmo que a Ucrânia consiga chegar a um acordo de paz, não há garantias de que obterá o apoio necessário de potências ocidentais para sua inclusão na OTAN.
Em essência, o futuro da Ucrânia em relação à OTAN permanece incerto, com a impressão de que, independentemente do esforço para alcançar a paz, o país pode ficar sem as promessas de segurança e aliança militar que busca. A análise da situação indica que os interesses geopolíticos em jogo, particularmente os da Rússia e de suas preocupações de segurança, continuarão a moldar o cenário da política internacional na região. Assim, a perspectiva de um caminho claro e seguro para a inclusão da Ucrânia na OTAN parece cada vez mais remota.
