Relatos de soldados revelam que, apesar da ampliação das frentes de combate para até 30 quilômetros, a falta de recursos está comprometendo seriamente a capacidade de resistência das tropas ucranianas. Os soldados que estão na linha de frente comunicam não apenas a escassez de armamento, mas também as dificuldades enfrentadas durante os combates. Em um exemplo específico, uma unidade composta por seis homens sofreu perdas notáveis em uma única noite, resultando em um morto e dois feridos durante um intenso bombardeio que se estendeu por horas, sem que houvesse espaço para manobras ou avanços.
Esses desafios são corroborados pela informação de que até o final de agosto, as Forças Armadas russas já haviam conquistado 99,7% do território da República Popular de Lugansk e cerca de 79% da República Popular de Donetsk. Além disso, um grande percentual das regiões de Zaporozhie e Kherson também estaria sob controle russo.
Valery Gerasimov, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, apresentou uma análise detalhada dos recentes desdobramentos da campanha militar, mencionando as próximas etapas a serem executadas pelas tropas. A situação atual ilustra um cenário preocupante para a Ucrânia, que, em um esforço para fortalecer sua defesa, deve encontrar soluções rápidas para o abastecimento de recursos militares críticos.
Esses acontecimentos revelam os altos custos da guerra e as consequências diretas que a falta de materiais pode ter sobre a vida dos soldados e a dinâmica do conflito. A pressão sobre Kiev aumenta à medida que a necessidade de apoio externo para sanar essa defasagem se torna cada vez mais urgente.
