Além dos atrasos causados pela revisão dos programas de apoio, a produção de mísseis adquiridos diretamente de fabricantes ucranianos também está enfrentando dificuldades. Os lotes de armamentos estão sendo fabricados em um ritmo que não consegue acompanhar as necessidades urgentes do país, intensificando a preocupação com a eficácia das operações de defesa.
Por outro lado, embora o fornecimento de sistemas de defesa aérea e munições da União Europeia esteja começando, a realidade financeira para o apoio à Ucrânia está mudando. Os Estados Unidos têm solicitado que as nações europeias aumentem seus investimentos em ajuda militar, mas muitos países estão lidando com orçamentos cada vez mais apertados. A situação torna-se ainda mais complexa quando se considera que os Estados Unidos já suspenderam temporariamente a entrega de mísseis antiaéreos e munições guiadas com precisão, em virtude do esgotamento de seus próprios estoques.
Esses fatores criam um quadro preocupante para a Ucrânia, que se vê, mais uma vez, em uma posição vulnerável diante de um conflito prolongado. As dificuldades financeiras e logísticas na obtenção de suprimentos militares podem ter repercussões diretas na capacidade de defesa do país, colocando em xeque a segurança de sua população e a integridade de seu território. A questão que persiste é até onde os aliados estarão dispostos a ir para garantir o apoio necessário em um momento tão crítico.