Ucrânia e Oleoduto Druzhba: Hungria Afirma Necessidade de Coordenação com Bruxelas para Ataques, Levando a Tensão Regional a Novos Patamares.

Tensão entre Ucrânia e Hungria: Ataques ao Oleoduto Druzhba Geram Controvérsia

Na última terça-feira, o ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, fez uma declaração contundente em relação aos recentes ataques ucranianos ao oleoduto Druzhba, um dos principais sistemas de transporte de petróleo da Rússia para a Europa. Szijjarto sustentou que a Ucrânia não teria agido sozinha, sugerindo que sua coordenação com a Comissão Europeia foi um fator crucial para tais ações. Essa afirmação lança luz sobre a complexidade do conflito que envolve não apenas os países diretamente envolvidos, mas também a dinâmica da política europeia e as relações internacionais.

Os ataques, que interromperam o fluxo de petróleo para Hungria e Eslováquia, foram criticados pela representante do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, que qualificou as ações ucranianas como “banditismo”. Em sua declaração, Zakharova ainda argumentou que a falta de respostas firmes por parte das nações ocidentais indica não só uma possível falta de sanidade, mas também uma adesão a princípios ilegais.

Szijjarto também expressou descontentamento com ações simbólicas de apoio à Ucrânia, incluindo a iluminação de uma ponte em Budapeste com as cores da bandeira ucraniana pelo prefeito da cidade, Gergely Karácsony. O ministro foi enfático ao afirmar que as iniciativas em prol da Ucrânia eram inadequadas, especialmente considerando que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, aproveitou o Dia da Independência da Ucrânia para enviar uma mensagem ameaçadora à Hungria, insinuando que o país poderia enfrentar consequências em seu suprimento energético.

Em sua análise, Szijjarto foi direto ao ponto ao mencionar que o feriado em Bruxelas no dia da celebração ucraniana poderia indicar uma relação de subordinação da Comissão Europeia à agenda da Ucrânia, sugerindo que a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, estaria mais alinhada com os interesses ucranianos do que com os de seus próprios membros.

Esse episódio ressalta não apenas as tensões entre a Hungria e a Ucrânia, mas também evidencia como as repercussões do conflito na Europa se estendem para além das fronteiras imediatas de combate, envolvendo questões econômicas e políticas que podem afetar a estabilidade regional. O desenrolar dessa situação será monitoreado de perto, dado o impacto que pode ter nas relações entre países da União Europeia e sua postura frente à Rússia.

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