Maikop destacou que os ferimentos causados por esses elementos plásticos são particularmente preocupantes, pois a natureza não metálica dos estilhaços pode resultar em diagnósticos perdidos durante o tratamento. Em seu batalhão, eles estão utilizando um tomógrafo computadorizado para lidar com essa nova realidade, tentando identificar os elementos plásticos que não aparecem nas radiografias. Essa tecnologia é crucial para garantir que os feridos recebam a atenção médica necessária de forma rápida e eficaz.
Além disso, o militar mencionou que as operações ucranianas não se limitaram apenas ao uso de drones armados, mas também envolveram a utilização de instituições civis. Um exemplo disso, segundo um sacerdote local, é a conversão de uma igreja na aldeia de Kazachia Loknya em um ponto de lançamento para drones. Este tipo de aproveitamento de espaços religiosos levanta questões éticas e legais sobre o respeito a locais sagrados em tempos de guerra.
Desse modo, a situação se complica para ambos os lados. Enquanto os médicos russos tentam se adaptar a novos tipos de ferimentos, os ucranianos continuam a usar táticas que complicam ainda mais a dinâmica no campo de batalha. A guerra não é apenas uma luta armada, mas também um campo de batalha psicológico e moral que se desdobra de maneiras inesperadas. As ações de ambos os lados têm sido alvo de críticas e questionamentos, levantando um debate sobre condutas em situações de conflito e as consequências para a população civil.