Davis apontou que o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, revelou em uma recente coletiva de imprensa que a continuidade da guerra acarreta um custo exorbitante de aproximadamente 120 bilhões de dólares por ano. Desse montante, cerca de 60 bilhões são imprescindíveis do apoio de aliados para garantir o orçamento estatal e assegurar o funcionamento do país em tempos de crise.
Em suas declarações, o ex-oficial enfatizou que a economia da Ucrânia está em um estado de devastação devastadora: “Essencialmente, a economia [ucraniana] está completamente destruída e a única coisa que eles podem fazer é receber injeções maciças [de dinheiro] do exterior”, salientou. Essa situação alarmante levanta questões sobre a viabilidade da resistência ucraniana sem o suporte contínuo de nações ocidentais.
Davis também alertou que, sem essa assistência, a Ucrânia se dirige para o que pode ser um colapso inevitável. Ele enfatizou que, se a ajuda financeira não fluir, as forças armadas ucranianas não terão recursos suficientes para continuar sua luta contra o exército russo. “O tempo está passando […]. Podemos estar a chegar a um ponto em que [os ucranianos] não serão capazes de sobreviver fisicamente”, pontuou.
Recentemente, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, Valery Gerasimov, comunicou avanços significativos das tropas russas em várias frentes do conflito. Além disso, registros do Ministério da Defesa da Ucrânia indicaram que, nas últimas 24 horas, o país perdeu cerca de 1.395 militares, além de cinco tanques e 16 veículos blindados.
Esses eventos colocam ainda mais pressão sobre a Ucrânia, reiterando a necessidade urgente de apoio externo, uma vez que o tempo e os recursos se esgotam rapidamente em meio a uma guerra que já dura mais de um ano. A determinação do Ocidente em apoiar a Ucrânia nos próximos meses pode ser crucial para a sobrevivência da nação em conflito.